Segurança residencial: conheça alguns equipamentos para proteger a sua casa
Infelizmente, a insegurança é algo que faz parte do nosso cotidiano. De uns tempos para cá, não estamos completamente protegidos nem mesmo no aconchego dos nossos lares. E é exatamente por esse motivo que a indústria de segurança tem crescido ano após ano.
A tecnologia também tem grande influência nisso, pois ela proporciona mecanismos cada vez mais práticos e eficientes para manter uma determinada área protegida, seja com o monitoramento em tempo integral e acessível a qualquer momento e de qualquer lugar ou por meio de restrições de acesso.
O tema foi levantado pelo nosso leitor Agnus Barros e nós resolvemos pesquisar quais são os recursos tecnológicos disponíveis no mercado atualmente para que você consiga proteger a sua casa e, consequentemente, a sua família.
A boa e velha tática sonora
As centrais de alarme não são nenhuma novidade nessa área. Mesmo assim, elas não deixam de ser eficientes, afinal, o ladrão dificilmente permanecerá na residência com um barulho ensurdecedor incomodando toda a vizinhança. Embora tenham um funcionamento complexo, o conceito dessa tecnologia é simples.
Grosso modo, ela se resume a uma série de sensores apontados para portas e janelas que envia um sinal para a central que tem suas configurações bloqueadas por uma senha, fechando uma espécie de circuito. Se por algum motivo esse sinal for cortado, ou seja, algumas das luzes infravermelhas tiverem uma interrupção, o alarme é disparado imediatamente.
Desse ponto em diante, as ações posteriores variam de acordo com a complexidade do equipamento instalado. Alguns apenas soam esse alarme, outros encaminham uma mensagem de alerta para o celular do dono da casa e ainda há aqueles que acionam a empresa de segurança contratada, que por sua vez envia um funcionário para averiguar a situação.
Esse segmento é realmente muito amplo e fica difícil calcular um preço médio de investimento necessário. Existem opções mais simples que custam menos de R$ 100, mas é possível encontrar alternativas completas por mais de R$ 500, fora as possíveis mensalidades, caso seja contratado um serviço de monitoramento.
De olho o tempo todo
Outro artefato muito usado na segurança residencial é a câmera de monitoramento, que também não é uma modalidade de equipamento nova. Porém, assim como a central de alarme, ela continua tendo um a sua relativa efetividade.
Há inclusive quem simule a existência desse tipo de aparato em sua casa ou negócio simplesmente para fazer com que os meliantes pensem duas vezes antes de tentar algo nesses locais. Contudo, os bandidos estão cada vez mais ousados e parecem não temer terem seus rostos gravados. Por isso, essa prática não é muito indicada.
O grande avanço nesse sentido tem sido a facilidade de monitoramento. A popularização de smartphones, tablets e outros equipamentos capazes de estarem conectados permanentemente à internet impulsionou o desenvolvimento de câmeras com a capacidade de transmitir as imagens capturadas em tempo real pela web.
No final do ano passado, nós tivemos a oportunidade de testar um desses equipamentos, a D-Link Enhanced Wireless N Day/Night Home Network Camera (DSC-942L). A partir de configurações simples e exigindo apenas a conexão com a internet, você pode acompanhar o que acontece em um determinado cômodo da sua residência de qualquer lugar do mundo, não importando a hora do dia.
Cara, crachá!
Mais recente que as tecnologias citadas até aqui, os chamados videoporteiros têm ganhado bastante espaço nesse nicho. Eles são uma evolução dos porteiros eletrônicos, tendo como diferença básica a incorporação de uma câmera que fica escondida no aparelho externo e permite a visualização de quem está batendo na sua porta.
O aparato tem sido adotado como um grande aliado na proteção de prédios e condomínios de médio e grande porte, possibilitando que os porteiros também tenham uma confirmação visual de um possível morador ou de um visitante conhecido.
O investimento inicial para ter um modelo mais simples de videoporteiro gira em torno dos R$ 500, mas esse valor pode facilmente beirar os R$ 1 mil em dispositivos com imagem colorida, transmissão de imagem sem fio e com mecanismo de visão noturna.
Na ponta do dedo
Aumentando o grau de complexidade das tecnologias empregadas na segurança residencial, chegamos aos controles de acesso biométricos. Em suma, esses equipamentos consistem em trancas que usam elementos de composição corporal única como métrica de desbloqueio. Esses parâmetros podem ser definidos com base nas digitais, estrutura facial ou retina dos olhos.
Há modelos que inclusive combinam duas formas de verificação de identidade, variando entre comparação de face, digitais e senha. Em outras palavras, burlar esse tipo de sistema é extremamente difícil. Contudo, o preço para ter uma proteção desse nível é alto: cerca de R$ 3 mil. Porém, caso você não ache necessário ou não precise de tudo isso, é possível encontrar aparelhos a partir de R$ 400.
Controle absoluto
Seguindo a tendência da tecnologia como um todo, os equipamentos de segurança começam a apresentar soluções integradas que atuam em mais de uma atividade. Esse é o caso do MyHome, lançado pelo Grupo Amper em agosto de 2013. O sistema é uma plataforma baseada na nuvem que permite gerenciar diversas aplicações e serviços, como controle de acesso, televigilância, eficiência energética, teleassistência e localização.
Para isso, o MyHome conta com câmeras, sensores de presença e abertura, tomadas com funcionalidade liga/desliga e medição de consumo. As imagens podem ser visualizadas em tempo real, além de capturadas fotos e vídeos. Outro diferencial dele é a possibilidade de ligar, desligar e regular as luzes e sistema de temperatura do ambiente e a leitura de consumos totais de energia.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/51650-seguranca-residencial-conheca-alguns-equipamentos-para-proteger-a-sua-casa.htm